MC Marks põe fé no pagode em álbum com Belo, Ferrugem, Marvvila, Tiee, Xande de Pilares e o pai do funkeiro

Capa do álbum ‘Menino de fé’, de MC Marks Divulgação ♪ Em cena desde 2012 no segmento do funk, tendo começado a ganhar projeção a partir de 2017, o...

MC Marks põe fé no pagode em álbum com Belo, Ferrugem, Marvvila, Tiee, Xande de Pilares e o pai do funkeiro
MC Marks põe fé no pagode em álbum com Belo, Ferrugem, Marvvila, Tiee, Xande de Pilares e o pai do funkeiro (Foto: Reprodução)

Capa do álbum ‘Menino de fé’, de MC Marks Divulgação ♪ Em cena desde 2012 no segmento do funk, tendo começado a ganhar projeção a partir de 2017, o cantor e compositor paulistano Paulo Alexandre Marques – conhecido nas quebradas e nos bailes como MC Marks – tenta entrar na roda do samba com o álbum Menino de fé. No disco, que entra em rotação a partir das 21h de quinta-feira, 25 de abril, em edição da gravadora Warner Music, Marks põe fé no pagode em repertório gravado por time de convidados formado por Belo, Ferrugem, Marvvila, Tiee, Xande de Pilares e o pai do artista, Adilson Santos. Dono de sucessos como Deus é por nós (2020) e Céu de pipa (2020), o MC migra do funk romântico com letras motivacionais para o pagode, em movimento temporário, com a vivência de ter crescido ao som de pagodes e dos toques dos atabaques da umbanda em cerimônias regidas pelas mães de santo da família do artista. Gravado com produção musical de Umberto Tavares e Jefferson Junior, idealizadores do disco, o álbum Menino de fé tem arranjos de Tiago Silva e repertório inédito, com exceção para a regravação do hit Deus é por nós. Belo figura na música Por ela. Ferrugem aparece em Confia. Marvvila canta Terra do nunca com Marks. Tiee é o feat. de Dá trabalho. Xande de Pilares participa de Joelho no chão. Já o pai do artista, pouco presente na criação do filho por circunstâncias sociais, é convidado da música De pai pra filho, cuja letra versa justamente sobre a ausência paterna. O álbum Menino de fé é caracterizado como projeto paralelo na carreira do funkeiro criado nas quebradas de Americanópolis, bairro da zona sul da cidade de São Paulo. “A origem do samba e do funk é a mesma. São sons feitos pela periferia para amortecer a vida dura. Eu sou cria do samba, mas foi no funk que pude mudar minha realidade. Este projeto de pagode foi um sonho realizado, mas o funkeiro continua aqui”, ressalta MC Marks.